No início do novo milênio, os Estados Unidos foram abalados por escândalos contábeis que sacudiram as bases do mundo financeiro. Daqueles acontecimentos, emergiu a Lei Sarbanes-Oxley (SOX) em 2002, marcando uma nova era na governança corporativa com suas exigências de compliance. Desde então, o vínculo essencial entre finanças e governança tem se consolidado, contando uma história de evolução constante.
A governança, influenciada pela SOX, desempenhou um papel vital na promoção da transparência e responsabilidade. Hoje, esse legado ressoa na crescente importância da agenda ESG (Ambiental, Social e Governança), onde o desempenho financeiro é apenas uma peça do quebra-cabeça.
Os investidores contemporâneos reconhecem cada vez mais o valor intrínseco da governança corporativa, buscando ativamente empresas que abraçam a transparência e a ética. Este movimento representa uma mudança de paradigma, onde a qualidade das práticas de governança se torna um indicador-chave de sucesso no dinâmico mercado atual.
Curiosamente, até mesmo as startups, imersas em ecossistemas inovadores, necessitam de governança. A agilidade necessária para escalar os negócios não é uma desculpa para negligenciar a responsabilidade financeira. A metodologia Lean Governance surge como uma resposta adaptável, equilibrando velocidade e prestação de contas, tornando-se um farol para as empresas emergentes.
A contabilidade, nesse cenário, desempenha um papel fundamental. A precisão das informações financeiras não é apenas uma métrica técnica; é a base da confiança dos stakeholders. Contudo, uma questão persiste: deveria a atividade do contador ser livre de conflitos de interesses, reportando-se diretamente ao Conselho de Administração? Esse é um ponto a ser ponderado, especialmente após os escândalos contábeis que abalaram grandes varejistas no Brasil.
Para o executivo visionário, investir em governança não é apenas cumprir uma obrigação legal; é uma estratégia que ressoa com valores fundamentais. Integrar finanças à governança não apenas resguarda a empresa contra riscos, mas constrói uma reputação sólida. Mais do que nunca, a governança corporativa é um diferencial competitivo, uma ancoragem para resultados robustos e uma imagem respeitável no mercado e perante stakeholders. Num mundo onde a confiança é a moeda mais valiosa, a governança torna-se o alicerce para um sucesso sustentável.
Considerando todo esse cenário, a Crowe Macro Brasil desenvolveu o produto ES-G By Crowe Macro, que oferece serviços completos para as melhores práticas de Governança Corporativa, através de consultoria estratégia, gestão contábil, gestão de riscos, recursos humanos e tecnologia, com o objetivo de alinhar a organização para o sucesso sustentável a longo prazo.