As divulgações de temas ambientais, sociais e de governança (ESG) estão sob diretrizes cada vez mais rigorosas. Globalmente, cresce o número de regulamentações voltadas a proteger consumidores e empresas das fraudes em ESG.
Esse tipo de fraude é altamente nociva ao mercado. O greenwashing, por exemplo, induz a conclusões enganosas, lesando investidores e outros stakeholders. Em contraponto, existe a tendência green housing, em que as empresas evitam discutir seus objetivos de sustentabilidade por temerem a acusação de greenwashing. Acontece que esse receio também vai contra a transparência almejada pela sociedade.
Hoje, já se sabe que as chances de fraude em ESG são maiores quando quatro elementos estão presentes. São eles:
- Motivação: por exemplo, intenção de ser valorizado pelos investidores.
- Oportunidade: contexto que facilita o abuso de poder para atender à motivação subjacente. Exemplo: métricas ESG vagas e de fácil manipulação.
- Racionalização: justificativa do fraudador para tornar suas ações aceitáveis perante sua “bússola moral”. No contexto ESG, isso pode envolver o pretexto de que as ações fraudulentas “não fazem mal a ninguém”.
- Capacidade: habilidades que permitem executar o esquema de fraude. Por exemplo: alguém com forte compreensão do ambiente regulatório e experiência em relatórios ESG teria mais facilidade para manipular dados.
As consequências para as empresas que cometem fraudes em ESG podem ser devastadoras, incluindo danos à reputação, perda de licenças, litígios onerosos e outros prejuízos significativos.
Atenta a esse cenário, a KPMG no Brasil oferece amplo suporte para prevenir, detectar e responder ao risco de fraude em ESG, utilizando serviços de inteligência corporativa, avaliação de riscos, gestão de riscos de terceiros e muito mais.
Contar com essa expertise pode ser crucial para navegar com segurança em um ambiente regulatório cada vez mais exigente e proteger os interesses de todas as partes envolvidas.