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Pessoas & Gestão

Estácio e a importância olímpica: patrocínio, legado e incentivo

Em entrevista exclusiva, Claúdia Romano, presidente do Instituto Yduqs e vice-presidente do grupo educacional Yduqs, organização da qual a Estácio faz parte, comentou sobre a importância do esporte para a faculdade, a participação dos alunos nas Olimpíadas, o legado deixado pelos Jogos Olímpicos de 2016 e a participação em Paris 2024.

1- Qual foi a motivação principal para que a Estácio se tornasse apoiadora dos Jogos Olímpicos Rio 2016?

A Estácio acredita que o esporte envolve a construção de valores, incentivo à superação e à autonomia com ética, espírito coletivo e compromisso social e, por entender, que quando associado à educação, promove transformações duradouras, a instituição, com o apoio do Instituto Yduqs, se dedica continuamente a formar campeões dentro e fora da sala de aula, promovendo eventos esportivos, projeto sociais e diversas ações alinhadas com a sua missão. Nesses mais de 15 anos foram beneficiadas cerca de 2 mil pessoas pelo Programa de Transição de Carreira, incluindo atletas e ex-atletas (alunos e formados), da base ao alto rendimento.

Vale ressaltar que, além da transição de carreira e formação superior dos atletas e paratletas, parte do trabalho que a Estácio e o Instituto Yduqs realizam no esporte envolve também instituições comprometidas com o desenvolvimento esportivo, dando oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade social praticarem esportes, estimulando uma melhora significativa nas condições de aprendizado, cidadania e formação de valores. Somos membros do grupo de trabalho sobre Transição e Dupla Carreira Esportiva do Ministério do Esporte e do SIGA Latin America, signatários e integrantes do conselho do Pacto pelo Esporte.

2- Qual a avaliação da empresa em relação ao legado da Olimpíada de 2016?

Contribuímos para a construção de um sólido legado para o esporte e toda a sociedade. Além disso, é gratificante fazermos parte do processo de evolução acadêmica dos atletas. Em 2016, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, participamos do desenvolvimento de conteúdo, seleção e capacitação dos 140 mil voluntários e 6 mil colaboradores dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. Desde então, a Estácio está presente em todas as edições do evento e se orgulha em ser uma das instituições de ensino que mais investe em esporte no país. Nas Olímpiadas e Paralimpíadas de Tóquio, 10% dos esportistas brasileiros contavam com o apoio da Estácio e do Instituto Yduqs.

A Estácio e o Instituto Yduqs contam com alunos e egressos como Fernando Scheffer, Ymanitu Geom da Silva, Daniele Hypólito, Laís Souza, Jade Barbosa, Rebeca Andrade, e Lucas Vertein, entre outros esportistas. Além disso, ambas as organizações são parceiras de mais de 50 instituições, incluindo Confederações, Federações, Clubes e Institutos ligados ao esporte, como o Instituto Fernanda Keller, Projeto Grael, Escola de Vôlei Bernardinho, Instituto Guga Kuerten, Instituto Reação, Comitê Olímpico do Brasil, e Comitê Paralímpico Brasileiro, entre outros.

3- Este ano, a Estácio está patrocinando o Comitê Olímpico Brasileiro. Como o incentivo ao esporte se insere na estratégia da empresa?

Há mais de 10 anos somos parceiros do Comitê Olímpico do Brasil. Dentro da agenda ESG, a Estácio tem tido atenção especial ao cuidado na transição de carreira dos alunos atletas e paratletas. A busca por formação acadêmica está crescendo entre os atletas, à medida que eles se preparam para uma futura transição de carreira. O crescente interesse por educação e formação profissional reflete uma conscientização maior sobre a importância de estar preparado para a vida após o esporte. A Estácio, junto ao Instituto Yduqs, têm observado um aumento no número de atletas que conciliam seus treinamentos com os estudos, aproveitando as oportunidades oferecidas para garantir uma carreira bem-sucedida além das competições.

No aspecto social cabe destacar as opções de carreira e estudo que são proporcionadas pela universidade aos esportistas de alto rendimento que encerram sua jornada ainda jovens. Já investimos mais de R$ 200 milhões em bolsas de estudos, e projetos e eventos apoiados via leis de incentivo. Ao todo, apoiamos mais de 2 mil atletas e paratletas, entre alunos e formados, da base ao alto rendimento. Há mais de 15 anos, incentivamos a formação de campeões também dentro de sala de aula por meio do Programa de Transição de Carreira, que possibilita a formação superior para que os atletas se preparem para o segundo momento da sua carreira. O apoio da Estácio e do Instituto Yduqs permite que os atletas se preparem de maneira eficaz, aproveitando suas experiências no esporte para enfrentar novos desafios e alcançar sucesso em outras áreas. Toda essa interação entre o esporte e a educação permite com que o esportista fique mais preparado para uma futura transição de carreira.

No âmbito acadêmico, a Estácio disponibiliza um núcleo exclusivo para atendimento de atletas em formação superior, garantindo suporte acadêmico personalizado. Todo o trabalho desenvolvido tem como objetivo possibilitar que os esportistas conciliem sua jornada acadêmica com o esporte, garantindo que, durante os momentos de competição, possam contar com o apoio da Estácio. Um dos maiores aliados é o ensino a distância (EaD), já que o formato permite que os atletas não interrompam seus estudos por conta da rotina intensa de treinamentos e competições. Muitos atletas estudam no EaD. A Estácio, instituição que é uma das pioneiras na modalidade e um dos mais relevantes players de educação digital do país, conta com um modelo de ensino digital que se caracteriza por respeitar a velocidade e a capacidade de aprendizagem de cada um dos seus estudantes. As aulas têm vídeos curtos, conteúdo interativo, livros digitais, tutorias online, podcasts e a metodologia está vocacionada para desenvolver a autonomia e a autogestão do conhecimento pelo aluno.

4- E quais as expectativas em relação à Olimpíada de Paris?

Nós tinhamos 35 atletas (alunos e formados) apoiados pela Estácio e pelo Instituto Yduqs. Dos atletas do Time Brasil, um destaque especial vai para as mulheres, que compõem mais de dois terços desse grupo, refletindo o fortalecimento do esporte feminino. Os Jogos de Paris 2024 serão históricos, marcando a primeira vez que o evento contou com um número igual de atletas homens e mulheres, representando a maior participação feminina em 100 anos.

Entre os esportistas parceiros e apoiados que competiram em Paris 2024, estão, por exemplo, Rebeca Andrade e Rayan Dutra, alunos de Psicologia e Educação Física, respectivamente, e Beatriz Haddad, formada em Administração. Além disso, Raquel Kochhann, capitã da seleção feminina de Rugby e formada em Educação Física pela Estácio, foi escolhida como porta-bandeira da delegação para a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024, que aconteceu no dia 26 de julho, em Paris. Estamos orgulhosos de vê-los competindo em um palco tão significativo. Além disso, outros 42 atletas apoiados por nós estarão nas Paralímpiadas, que acontecerão entre os dias 28 de agosto e 8 de setembro. Esse número também representa mais de 10% da delegação brasileira. Ao todo, 77 atletas (35 atletas nas Olímpiadas e 42 atletas nas Paralímpiadas) apoiados estarão em Paris 2024.

Para os alunos, a Estácio proporciona a oportunidade de aplicar na prática o que aprendem em sala de aula e o convívio com os valores que esporte e educação têm em comum: disciplina, respeito, esforço, perseverança, ética, resiliência, foco, liderança, autoestima entre tantos outros. Em Tóquio, nove alunos do curso de Gastronomia da Estácio viajaram com o Comitê Olímpico do Brasil para atuarem no preparo da alimentação dos atletas, junto a equipe responsável pela alimentação do Time Brasil. Neste ano, a Estácio levou cinco de seus estudantes para cobrirem as Olimpíadas de Paris 2024. Os alunos dos cursos de Jornalismo, Produção Audiovisual, Fotografia e Publicidade estão fazendo a cobertura na Casa do Brasil e nas bases do Time Brasil durante as competições esportivas, vivendo uma experiência única.